segunda-feira, 21 de março de 2011
ESTÁ NO AR!
domingo, 20 de março de 2011
Entrevista de divulgação.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Um luxuoso café da manhã!
Uma história de neta e avó
Para a surpresa de todos e da própria neta, nada havia sido deixado no testamento. A neta teve de começar a viver num velho palacete que pertencera à avó no passado. Na mansão, tida como mal assombrada por muitas pessoas, e neta viverá as piores mazelas, entrará em contato consigo mesma, viverá desesperada, triste, sem rumo, sem destino.
Mais algumas fotos...
O funeral
Gravamos nesta semana as cenas do funeral da avó. As cenas foram rodadas na fazenda Santa Rita, em Muqui – Espírito Santo. O figurino da neta estava impecável, do jeito que eu imaginara. Construímos o chapéu com palha pintada, tecidos de vários tipos na cor preta, detalhes em miçangas e cetim.
A cena precisava ser bem carregada, e assim foi o figurino. Ainda no chapéu, penas e plumas negras. Tule sobre o rosto da atriz (Manuela Guarçoni), e um vestido adaptado. Colocamos uma renda sobre o pescoço pois o vestido era muito decotado para a época.
Na cena o que mais valia era a expressão já que não haviam falas algumas, era a neta fazendo uma última despedida a avó.
Quero agradecer a Mariana que me ajudou muito neste dia, à Leandra, à Amanda Falcão, Jussan Silva e Manuela Guarçoni.
Um caixão e muitas histórias
Foi com luta árdua, suor e muita oração que conseguimos o empréstimo de um caixão. Foi difícil porque, por incrível que pareça, na cidade só há uma empresa funerária. Estamos falando de uma cidade de aproximadamente 13 mil habitantes, cidade histórica, pacata. Para completar, a dona da funerária é uma senhora rabugenta, fechada, sem perspectiva, sem idéias. Mas não íamos desistir fácil. Caso ela não alugasse ou me emprestasse, teria que procurar alternativas para a cena do funeral da avó (que acontece durante a história). Mas eu não conseguiria desapegar fácil a idéia. O caixão era peça fundamental na cena que já estava toda na cabeça a um tempão.
Chamei um amigo para me acompanhar até a funerária da tal Maria Carmem para pedirmos o empréstimo ou o aluguel. A mulher é realmente insuportável. Quis saber de quem éramos filhos, onde morávamos. O que isso ia interferir no processo? O que os meus pais tinham a ver com toda a situação? O que a minha linhagem ia interferir no aluguel de um caixão? Tivemos que engolir muita coisa, a começar pela ignorância da própria velha. Por dentro, eu rezava, por fora eu suava.
A mulher parecia nos deixar aflito a cada pausa que fazia entre uma fala e outra. Ela não dizia nada com nada! Estava nos enrolando. E ainda preferia atender outros clientes enquanto esperávamos como dois de paus o seu veredicto final.
Acho que as orações funcionaram e todos os santos fãs do cinema nacional colaboraram. A velha emprestou um dos caixões da sua funerária para a nossa gravação. De graça!! Agradecemos muito. Mas sua cara continuava fechada, nenhum sorriso. Fiquei a pensar: que mulher amargurada!
Vou terminando aqui este post. Tenho que ir atrás de alguém que possa carregar o caixão até a fazenda Santa Rita, local onde acontecerá a cena do funeral da avó.
Abraços!
Léo Alves
Respiro
Estou muito feliz com todo o processo. Tenho pessoas do meu lado que estão me ajudando e é incrível ver sair do papel a história que eu criei. Estou acreditando demais na nossa proposta, no nosso trabalho sério.
Muitas dificuldades aparecem, o tempo agora passou a acelerar, mas não vamos desistir. Consegui, hoje, a autorização para gravar numa casa abandonada que há no meu bairro. Agora há mil coisas de produção para resolver, figurino, cenários!
As gravações de um funeral acontecerão em breve.
Confiança, sempre!
Abraços!
Léo Alves.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Gravações - Palacete Rambalducci
Algumas fotos: